quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O PRESIDENTE JÓ CLEMENTE RETIRA O PROJETO DO CÓDIGO DE ÉTICADA PAUTA.



Uma das janelas da Câmara teve o vidro quebrado.
Por: Wellington Silva(Tinho)
em 26/11/2013 às 12:38:35

A sessão da última segunda-feira 25, não foi das melhores para o presidente do poder Legislativo, Jó Clemente (PDT).
Depois de um mês sem reunião, as reivindicações e cobranças dos parlamentares foram muitas.
Dois projetos foram de bastante repercussão na casa, o que pediu abertura de Suplementação Orçamentária para o município e o que trata da Criação de um Código de Ética para os servidores da Guarda Municipal.
Dezenas de GMs compareceram a sessão da Câmara e gritando palavras de ordem contra o presidente Jó Clemente (PDT), ameaçaram invadir o plenário caso o projeto não fosse retirado da pauta.
“O projeto é uma vergonha, prevê até perda de benefícios sociais, e em nenhum momento nós fomos ouvidos”, disse o GM presente.
Na tribuna o Vereador Cícero Novaes (PSC), defendeu que o Código de Ética deveria ser discutido e construido em conjunto com a categoria.
Nervoso, o presidente da Câmara optou por retirar o Projeto da pauta. No tumulto, uma das janelas da Câmara teve o vidro quebrado.
O vereador Ednaldo Vitor (PHS), relembrou seus requerimentos e disse que os dias sem sessões para discutir os projetos eram prejudiciais para os vereadores e para a população, “até o momento não tive retorno de muitas das minhas solicitações”, acrescentou.
O projeto que tornou a Academia Miguelense de Letras e Artes- AMILA como de utilidade pública foi aprovado por unanimidade durante a sessão.
Mesmo com três votos contrários, dos vereadores Café (SDD), Arsênio Martins (Pros) e Jalon Cabral (PHS), a Suplementação Orçamentária, que destina mais recursos para ser operado pelo Prefeito, foi aprovada pela bancada do Governo.
O vereador Aberivaldo Leite, Café (SDD), disse: “a soma de recursos aqui aprovados, não por mim é claro, se calculado hoje gira em torno de 177 milhões de reais, é muito dinheiro e os senhores tem que ter ciência disso, por isso eu voto contrário, por entender que não há necessidade de suplementação financeira para a prefeitura”, justificou o voto Café (SDD).
Os Vereadores Arsênio Martins e Diney Torres (PSB) cobraram a presença do superintendente da SMTT na Câmara para dar explicações à população, sobre os últimos atos da superintendência.
Os projetos sobre a regulamentação da atividade de Bombeiro Civil na cidade e o Código de Ética da Guarda Municipal podem voltar à pauta a qualquer momento.

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