segunda-feira, 25 de maio de 2015

Polícia Civil de Alagoas deflagra greve por tempo indeterminado, entre outros motivos, o pagamento de risco de vida.



23/05/2015 09:28

Polícia Civil de Alagoas deflagra greve por tempo indeterminado

Ascom - PC/AL
Apenas os flagrantes como serviços essenciais serão mantidos
A Polícia Civil de Alagoas, declarou greve por tempo indeterminado, durante a realização da assembleia geral, ocorrida no Sindicato dos Urbanitários, nesta sexta-feira (22). Apenas os flagrantes como serviços essenciais serão mantidos.
A categoria decidiu suspender todos os trabalhos. “Inquéritos, Boletins de Ocorrência, investigação estão suspensos com a greve”, esclarece o presidente do Sindpol, Josimar Melo.
A categoria deliberou pela greve ao constatar que o governador Renan Filho não atendeu a pauta de reivindicações da categoria, que trata do fim do número de cotas para progressão do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS), do pagamento retroativo das progressões, do enquadramento dos aposentados, do pagamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA mais ganho real, do piso salarial de 60% da remuneração dos delegados de polícia, do pagamento de risco de vida (periculosidade e insalubridade), entre outros.
Na assembleia, o presidente do Sindpol, Josimar Melo, informou as reuniões ocorridas, na última terça-feira (19), durante os atos públicos, com o secretário de Planejamento e Gestão, Carlos Christian Teixeira, e o procurador Geral do Estado, Francisco Malaquias de Almeida Júnior.
Os policiais manifestaram indignação com o descaso do governo Renan Filho. “O trabalho da polícia reduziu a violência. Queremos dignidade e respeito. Merecemos respeito”, disse um policial.
Repudiando o parecer negativo do enquadramento dos aposentados, o diretor Financeiro do Sindpol, Antonio Zacarias, disse que quando atacam os aposentados hoje, estão atacando-o amanhã. O dirigente destacou que o governador impede direitos para pagar a dívida de R$ 2 bilhões do governo anterior, quando poderia determinar a polícia a investigação pelo desvio desse dinheiro.
Passeata
Após a realização da assembleia, os policiais civis saíram em passeata até o Palácio do Governo para protestar. A categoria cobrou o fim da cota mensal de 40 processos de progressões do PCCS e o pagamento retroativo do direito, bem como o enquadramento dos policiais civis aposentados nas classes e níveis do Plano.
O presidente do Sindpol, Josimar Melo, ressaltou que o sindicato está aberto à negociação.
Com a deflagração do movimento grevista, o comando de greve se reuniu na sede do Sindpol para organizar a fixação das faixas “Polícia Civil em greve”, na Central de Flagrantes e delegacias. A greve será intensificada neste final de semana.
Na próxima segunda-feira (25), o comando de greve voltará a se reunir na sede do Sindpol, às 9 horas, para traçar as atividades do movimento paredista.
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